Na última sexta a gente (o Gui e eu) estreou a festa Brasa. A banda convidada foi Lulina e os Causadores ( atentem para os nomes dos envolvidos ). Tem muita gente que não gosta da Lulina. O engraçado é que o que me encanta no som dela é justamente o que neguinho vê de pior e dá como motivo para não gostar: a voz frágil, os desafinos, os desencontros, a instabilidade. Ao vivo, parece que a música vai se desintegrar a qualquer momento. E você fica naquela torcida para que aquelas músicas de melodia fofa cheguem até o final, para que se consiga ouvir versos que dizem muito, em muito pouco. E tem todas as brincadeiras, os instrumentos, os arranjos, as meninas felizes na platéia. Ah, o que eu queria dizer é que a Lulins comanda (atentem para o nome dos envolvidos). E que jornalistas musicais deveriam escutar Beat Happening.
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