10 de jun. de 2008

falei que isso merecia um post...


Tenta olhar pro prato acima e não salivar. Provar a moqueca de peixe do Paraíso Tropical é como ouvir Fela Kuti pela primeira vez: exótico, diferente e, ainda assim genial. Se bem que rola uma pegada sinestésica na parada. Repara no monte de cores e imagina que cada uma delas representa um sabor. E que a cada garfada, esses diversos sabores interagem diferentemente gerando novos e novos sabores. É quase um lance psicodélico. E isso é só a moqueca de peixe. Provamos a de camarão e a de maturi, que é a castanha de caju ainda verde. Tudo maravilhoso, indescritível. E as entradas: a melhor mandioca - ou aipim, como preferem os locais - frita que comi na minha vida e a pititinga, espécie de batata frita em forma de mini-peixe. Some a isso a localização - uma chácara, com brisa batendo -, as absurdas (caipi) roscas - a minha era de tangerina -, os acompanhamentos, as frutas de sobremesa, o doce de banana, o chá digestivo e a acolhida simpática do chef e gênio Beto e você tem algo que está muito mais para uma experiência do que para uma simples refeição. Aposto que as sete pessoas que estavam comigo concordam.

Um comentário:

Daniela Arrais disse...

onde é?? nhaaaaaaaaaaaaaam