22 de set. de 2008

e o coquetel?

A edição desse ano foi fodaça. Guizado, como previsto, destruiu. Akin, acompanhado de boa parte do Hurtmold, também impressionou. Burro Morto, infelizmente, eu perdi. A revelação foi Zeca Viana e Onomatopéia Bum - projeto do baterista do Volver, com a namorada e a cunhada, que junta girl groups, Arnaldo Baptista e pop lo-fi escocês de maneira genial. Revelaçãozinha foi a Banda de Joseph Tourton, molecadinha fazendo post rock com camiseta do NOFX. Camelo, como disse, funcionou bem com o Hurtmold - arranjos sóbrios, inteligentes - e fez um show tipo histórico, tanto pela comoção do público, que cantou tudo em compasso de histeria - isso com o disco vazado pouco mais de uma semana antes -, quanto pela participação da Mallu, que finalmente sentiu a pressão do que está vivendo. O grande show internacional foi o do Final Fantasy - um grandioso e belo espetáculo de um homem só. Foi massa ver a criançada que estava lá pra ver a Mallu se comover com a apresentação. Catarina, com o Mombojó Felipe na guitarra e uma banda afiada, ganhou o público com carisma de veterana em seu divertido primeiro show. Cidadão fez o esperado: showzão; não houve espaço pra se sentir falta do Vanguart. Os suecos representaram bem; Club 8 e Shout Out Louds competentes; Peter, Bjorn & John ferozes. Com certeza, a melhor edição do festival.

Um comentário:

claudio disse...

http://tramavirtual.uol.com.br/noticia.jsp?noticia=7715