2 de mar. de 2009

charanga'n'bass

Não é novidade, mas demorou pra eu embarcar. Agora fudeu, ando soterrado no mundo da cumbia digital. O gênero pode ser considerado uma espécie de resposta latinoamericana pro dubstep. Em comum, o baixo como eixo central das músicas, bpms lá embaixo, e a construção de um novo gênero eletrônico calcado em elementos pré-existentes. Tá mais próxima da cumbia roots do que da cumbia radiofônica, a axé music da América Latina. São produtores vindos do México, Califórnia, Peru, Colômbia (onde nasceu a cumbia), Bolívia e, principalmente, Argentina, encaixando o estilo num contexto maior de música eletrônica global DIY que inclui o kuduro, o funk carioca, o tecnobrega, o reggaeton, o dubstep, o grime, o crunk, o e até lances trasitórios, como o dancehall de Uganda e o grime africano. Um dos principais disseminadores do gênero é o DJ/Rupture e sua Soot Records, ao lado de selos como o americano Bersa Discos e o argentino ZZK. Vai nessa que vale a pena. Mais informações, no Guardian e na Fader.