29 de out. de 2009

o futuro (do pretérito) do funk


O dubstep, o grime e o UK funky, como todo gênero musical, evoluíram e começam a gerar suas crias. Deles, brotou um filhote ainda em formação, que vem sendo chamado de funkstep ou dubbage. Pense em algo como dubstep descobre Prince e você começa a entender do que estou falando. Adicione house, R&B e até soca à mistura e temos uma versão do gênero que não espanta as garotas da pista. A última edição da XLR8R deu capa ao tal funk mutante, apresentando Geeneus, Roska e Cooly G como destaques da cena. Enquanto isso, o blog Masala aponta para o pessoal que está misturando o UK funky com dancehall.

Em outros cantos do mundo, o funk renasce olhando pra trás. De Los Angeles, Dâm-Funk capitanea a onda tomando como base o electro-funk do começo dos anos 80. Daí, em menor ou menor grau, os novos funkeiros conduzem o gênero por caminhos diversos e às vezes improváveis, utilizando-o mesclado a psicodelia, idm, colagens ou o que for. Vale prestar atenção em gente como Sweat.X (do hit "I'm That Alley"), Gosub, Jimmy Edgar, Nite Jewel, Rustie... Até mesmo o Hudson Mohawke bebe bastante nessa fonte. Então se prepara pra dançar e, como eles todos, redescobrir o Egyptian Lover dentro de você.

Um comentário:

Anônimo disse...

DâM-FunK é bem classe. baixei um set dele no programa da MAry Ann Hobbs.
Outro bem classe que descobri por la é o Arqhiteq - http://www.youtube.com/watch?v=jy-ztntdQq0