
Que festival agradável, foi esse Motomix. Tipo, gol de placa fudido. Costumo não gostar de apresentações gratuitas porque são para-raios de desavisados, mas, até isso deu certo. O público eclético - famílias com crianças de colo, new ravers, atletas, moderninhos, skatistas, muitos cachorros - convivendo em harmonia lembrou coisa de festival em parque gringo. A tarde ensolarada de inverno conspirou forte. A escalação, reflexo da nova ordem musical mundial - nenhuma das seis bandas têm discos lançandos no Brasil -, se não foi sensacional, trouxe dois ótimos shows: Fujyia & Myagi e Go!Team. Mas o maior mérito do festival foi trazer bandas que não são grandes nem lá fora (vi um show do F&M pra nem 50 pessoas), mas que estão entre aquelas produzindo coisas realmente interessantes. Os shows só comprovam. Tá, teve o Metric, que é chatinho que dói - a melhor coisa do show foram as pernas da Emily Haines - e o Edgar ganhando pra ser tosco no palco. Noves, fora, goleada fudida.
Mas o mais legal de tudo mesmo foi encontrar lá muita, mas muita gente legal, todo mundo de bem com a vida. Diazinho legal, viu.