14 de out. de 2008
pop montreal - dia 5
A última noite de Pop Montreal começou pra mim com o show do Wire. Cheguei atrasado e perdi cerca de 20 minutos da apresentação. O show foi bom, o caras ainda são precisos e ver coisas de discos que eu adoro, como o Pink Flag e o Chairs Missing, ao vivo não tem como ser ruim. Mas faltou emoção. Daí fui conhecer o tal Round Robin organizado pelo Dan Deacon. O lance funciona assim: por duas noites seguidas, a primeira encabeçada pelo Beach House, e a segunda pelo próprio Deacon, eles montam cinco palcos precários ao redor de um galpão, em que 12 artistas se revezam, cada um tocando uma música por vez. Perdi a primeira noite pra ver o Dodos e outras coisas, e cheguei no meio desta segunda, que, além do Dan Deacon, tinha gente como Death Set, Adventure, Video Hippos e Height. Insanidade pura, o lance. O público fica no meio e vai rodando de "palco em palco" (é tudo no chão mesmo) e vê-se todo tipo de apresentações, das mais legais até umas coisinhas mais ou menos. Mas a vibe do negócio é tão incrível que dá pra se deixar levar até pelas mais ou menos. A foto acima do Dan Deacon descreve um pouco do que é estar lá no meio, então nem vou falar mais. Saí de lá com 15 anos. Ainda fui pra after party dos voluntários. Cheguei depois do show do Passion Pit, mas peguei uma discotecagem cabulosa do Ghislain Poirier. Durou até acenderem as luzes do lugar. Ainda fizeram o cara voltar e tocar mais umas pedradas. Depois me arrastaram pra uma afterparty da afterparty num casarão com discotecagem no youtube e todo mundo muito retardado. Mas aí o festival já tinha acabado.
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