O dia começou com uma longa caminhada até a sede da Constellation, onde pudemos comprar vinis a US$10 (ou US$15 os duplos) e ganhamos um monte de pôsteres. Depois, bagel com cream cheese na St-Viateur (dizem, e eu acredito, que os melhores do mundo são feitos nessa rua). Mas o melhor de tudo veio de noite, com show do Yo La Tengo. Disparado, o melhor do festival.
É incrível como, por duas horas seguidas, eles conseguem ser tão perfeito. E não parecem fazer nenhum esforço pra isso. E isso não quer dizer falta de vontade. A vontade está lá, estampada na cara dos três, seja nas longas viagens instrumentais, seja num punk rock barulhento. Dá gosto de ver uma banda com tantos anos de estrada ainda tocando desse jeito. E no bis ainda rolou "Speeding Motorcycle", do Daniel Johnston. E no segundo bis teve cover de um daqueles rockões do Neil Young - só não me pergunta qual era a música.
Depois, ainda deu tempo de passar pra ver o Shapes and Sizes, competentíssimo tesouro da cidade, praticando indie rock torto, com muitas nuances e uma vocalista incrível. Ainda dava pra tentar pegar o Japandroids num lugarzinho pequeno, mas eu tava morto. E precisava descansar pro fim de semana.
Um comentário:
Yo La Tengo fez um dos melhores discos do ano. Tomara que eles toquem no Brasil ano que vem.
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