30 de jan. de 2009

turma de 09: two fingers




Amon Tobin sempre foi um daqueles exploradores de limites da música eletrônica, tendo como área de trabalho, principalmente, o breakbeat. Agora, ele aparece neste projeto ao lado do produtor canadense Doubleclick. Assim como fez The Bug, o foco de interesse deles aqui é o dubstep, que para eles serve como ponto de partida para uma interação com o hip hop e o dancehall. O primeiro single, "What You Know", tem participação do Sway (na foto com eles), assim como outras seis faixas do disco de estreia, que deve sair em abril pelo selo canadense Paper Bag (Laura Barrett, Sally Shapiro, Tokyo Police Club, The Acorn). "What You Know" já tá dando sopa por aí.

:: Myspace do Two Fingers

27 de jan. de 2009

vem aí

Que beleza, que beleza, que beleza. Passion Pit está em estúdio, gravando seu primeiro disco. Se vier no naipe das coisas do EP, acrescido de uma qualidade de áudio que dê pra tocar em pista, vai de cara pra listinha de melhores do ano. A julgar por este vídeo, da Fader, com o Michael Angelakos gravando com um coral de crianças, o lance vai ser foda:



Enquanto o disco não vem, vai na Rcrdlbl e cata um remix de "Sleepyhead". Mas já aviso: não chega aos pés da original.

neu

Jóias - quarta-feira (28/01)
DJs: Guilherme Granado e Marcos Gerez
horário: 21h
preço: R$5

Brasa – quinta-feira (29/01)
DJ: Kátia Mello
horário: 21h
preço: R$5

Peligro – sexta-feira (30/01)
show: Tony da Gatorra (www.myspace.com/tonydagatorra)
DJ: Dago Donato
horário: 23h
preço: R$15
preço com nome na lista (listaneu@gmail.com até às 18h): R$10
semana que vem: Toró

Memetics - sábado (31/01)
DJ: Guab
horário: 23h
preço: R$15

Neu Club
Rua Dona Germaine Burchard, 421 - Água Branca
por enquanto não aceitamos cartões de crédito

22 de jan. de 2009

21 de jan. de 2009

turma de 09 - miike snow



Mais um produtor / banda misterioso, Miike Snow (o nome vem de uma homenagem ao diretor japonês Takeshi Miike) apareceu na virada do ano com o ótimo single "Animal", um eletropop praiano, com levada ska e vocais que lembram Peter Gabriel, que já ganhou remixes dos Crookers (ótimo) e do Treasure Fingers (fraco). Já tá nas fileiras da Downtown Records (Gnarls Barkley, Carla Bruni, Kid Sister), dona da Rcrdlbl, que já disparou um novo single, "Burial", com remix do DJ Mehdi e tudo.

:: Miike Snow no Myspace
:: Miike Snow na Rcrdlbl

20 de jan. de 2009

neu

Jóias - quarta-feira (21/01)
DJs: Guilherme Granado e Marcos Gerez
horário: 21h
preço: R$5

Brasa – quinta-feira (22/01)
DJ: Guab
horário: 21h
preço: R$5

Peligro – sexta-feira (23/01)
show: Banda Leme
DJ: Dago Donato
horário: 23h
preço: R$15
preço com nome na lista (listaneu@gmail.com até às 18h): R$10
semana que vem: Tony da Gatorra

Memetics - sábado (24/01)
DJ: Guab
horário: 23h
preço: R$15

Neu Club
Rua Dona Germaine Burchard, 421 - Água Branca
por enquanto não aceitamos cartões de crédito

15 de jan. de 2009

turma de 09 - exile



Produtor de Los Angeles, Exile já lançou em 2007 um álbum em parceria com o rapper Blu. Agora ele aparece com Radio, que em breve deve ser lançado pela Plug Research, um disco de hip hop instrumental inteiramente feito com uma MPC e samples de transmissões de rádio em LA.

:: Exile no Myspace

14 de jan. de 2009

o pior

Tava em dúvida sobre qual banda ganharia o troféu de pior banda surgida em 2008 que tem gente que leva a sério. As outras concorrentes eram o Late of the Pier e o Ting Tings, mas, depois de 1. ver a foto deles e 2. pegar uma edição da Under the Radar e ver as escolhas deles para melhores discos do ano - Oasis, Ting Tings e o próprio disco deles, entre outras coisas - o prêmio fica com o Glasvegas. E 2009 já começa com um forte postulante a esse título: White Lies.

13 de jan. de 2009

agenda neu

Jóias - quarta-feira (14/01)
DJs: Guilherme Granado e Marcos Gerez
horário: 21h
preço: R$5

Brasa – quinta-feira (15/01)
DJ: Dago Donato
horário: 21h
preço: R$5

Peligro – sexta-feira (16/01)
show: Parteum (www.myspace.com/parteum)
DJ: Dago Donato
horário: 23h
preço: R$15
preço com nome na lista (listaneu@gmail.com até às 18h): R$10

Memetics – sábado (17/01)
DJ: Guab
horário: 23h
preço: R$15

é jóia

bom dia, sempre

12 de jan. de 2009

e você, acredita?

matéria minha sobre o Dan Deacon que saiu na nova edição da revista +Soma. Dá pra baixar a revista em PDF aqui.


“VOCÊ ACREDITA EM DEUS?”

Quem pergunta é Marcelo Altenfelder, o Pata, integrante da jovem banda paulistana Holger. Sentado em frente a ele, na ponta de uma imensa mesa, lotada e disposta no melhor estilo “família vai à cantina” em um bar da Vila Madalena, está Dan Deacon, o cara que chamou a atenção para Baltimore como uma das mais empolgantes cenas musicais surgidas nos últimos anos.

“Claro. Em todos eles.”

“Você acredita que uma pessoa pode ser Deus por alguns instantes? Que você pode ser Deus?”

“DEFINITIVAMENTE”

De fato, o gordinho careca de óculos havia, poucas horas antes, freqüentado o panteão de deuses temporários de muitos dos presentes na arena armada no Parque do Ibirapuera para mais uma edição do Tim Festival. A maior parte, provavelmente, nunca havia ouvido falar dele, o que tornas as coisas mais interessantes.

“Não sei bem porque este festival me chamou”, disse Deacon pouco depois de chegar ao país. A dúvida fazia sentido, uma vez que parte da produção do evento não fazia idéia de que ele faria um show ao vivo e não um DJ set. Alguns até mostraram surpresa quando souberam que ele tocaria no chão, uma de suas marcas registradas.

E FOI DO CHÃO QUE ELE
COMANDOU A CONVERSÃO: A
“BLASÉLÂNDIA” PAULISTANA
DEIXOU SUA EMPÁFIA TÍPICA
DE LADO E CAIU NA FOLIA
REGIDA PELO GORDUCHO QUE
ENCHARCAVA DE SUOR A PUÍDA
CAMISETA DE COR CÍTRICA, OUTRA
CONSTANTE DE SEUS SHOWS.

Pilotando uma mesa repleta de tralhas low- tech (Casiotone, pedais, um sem-fim de cabos, um iPod Shuffle, uma caveira que brilha no escuro), ele fez todos dançarem e os sorrisos se multiplicarem ao som de uma eletrônica torta, às vezes quase cafona, mas ao mesmo tempo vanguardista e pesada, muito pesada. Sua voz, distorcida pelos pedais, sai caricata, e é assim que ele organiza um concurso de danças e um túnel de festa junina, entre outras situações pouco prováveis para os que carimbam anualmente seu passaporte do verniz cultural no festão alterna-corporativo.

“Realmente gosto de dar ordens”, brinca Deacon. O assunto não é o show, mas o Round Robin, projeto que o músico concebeu e capitaneou até duas semanas antes de vir ao Brasil. Eram vinte bandas – a maioria do coletivo Wham City, de Baltimore, que Deacon ajudou a criar – rodando os Estados Unidos e o Canadá em um ônibus escolar movido a biodiesel, se apresentando em grandes galpões, com cinco palcos no chão, por duas noites seguidas.

Idéias como esta surgem a todo instante na cabeça de Deacon. No carro, inspirado pela onipresença do concreto da paisagem paulistana, inventa um conto e divide com os companheiros de viagem. No bar, propõe novas turnês e acampamentos itinerantes.

DEACON ESTÁ ACOSTUMADO,
REGIDO PELA ÉTICA DIY, A BOTAR
COISAS EM PRÁTICA. “NÃO É
QUESTÃO DE DINHEIRO”, DIZ A
TODO MOMENTO.

Como que para provar, decide fazer um show surpresa, na mesma noite em que saiu consagrado do festival. O lugar escolhido é o estúdio Sala 222, de Sérgio Ugeda, integrante da banda Debate e cabeça do selo Amplitude e da produtora Tronco. Cerca de quarenta pessoas revivem com intensidade turbinada por muitas doses de drinques os momentos do show anterior, só que condensados em um cubículo do tamanho de um quarto de casal.

“Vamos levantar esse baixinho aí”, ordena, e lá vai um fã ser passado de mão em mão em um minicrowd surf. Entre os presentes, está Joshua Lee Kelberman, do duo Santa Dads e amigo de Deacon desde a faculdade. Deacon dispensa empresários e técnicos de som e prefere levar amigos em suas turnês. Kelberman foi o sortudo da vez. “Foi Dan quem me incentivou a fazer música. Eu achava que música era só pra quem tinha um certo dom. Ele me mostrou que qualquer um pode fazer música.”

Por causa de Joshua, natural de Baltimore, Deacon se estabeleceu por ali. “Eu era pobre, e lá era barato”, resume. Foi lá que nasceu a Wham City, uma turma de artistas multimídia instalados em um galpão-residência-casa- de-shows sob a inspiração de outro coletivo semelhante, o Fort Thunder, surgido em Rhode Island nos anos 90, capitaneado pela insana dupla Lightning Bolt. “Brian Chippendale (quadrinista e baterista do L. Bolt) é meu maior ídolo. Nós até somos meio amigos. Uma vez mandei um e-mail falando o quanto ele era importante para mim e ele respondeu perguntando se eu estava bêbado. Claro que eu estava”, conta Deacon.

No backstage, após o show no festival, Deacon pede alguns minutos para relaxar. “Foi bom o show? Não vejo nada quando estou tocando.” Antes de sair, pede para que ajudemos a limpar o camarim. “Esse serviço fica sempre para os mais pobres. Não acho justo.” Que Dan não se surpreenda se, depois da curta passagem pelo país, ele passar a receber e-mails bêbados vindos do Brasil.

8 de jan. de 2009

o mistério do mpp

Incrível e estranha essa acolhida global do disco novo do Animal Collective. Tirando um ou outro irredutível detrator da banda, parece que todo mundo amou o disco. Tá certo que o play é realmente ótimo e que não vejo muita possibilidade de alguém fazer coisas tão boas como "Brothersport" e "My Girls" nos próximos anos. Mas o disco é tão melhor que o Strawberry Jam ou o Sung Tongs? Eu não acho. Tão bom quanto, talvez. Quem acompanha o blog já sabe tudo o que eu penso sobre a banda: ninguém apareceu nos últimos anos com uma obra tão consistente e inovadora quanto eles. Como toda banda assim, o AC polariza amor e ódio, dividindo seu mundo entre fãs ardorosos e odiadores convictos.

Por que então o Merryweather Post Pavilion trouxe praticamente todo mundo pro mesmo lado do barco? Tenho minhas suposições. Em primeiro lugar, existe um aura de acessibilidade em algumas canções, como as duas citadas acima e algumas outras, como "Summertime Clothes", que até então só se fazia sentir em um momento ou outro de músicas dos discos anteriores. Estas acabam servindo como porta de entrada para o mundo teoricamente hermético do coletivo animal, facilitando uma assimilação do resto do material.

Mas isso, pra mim, é só parte da resposta. Acho que o principal motivo é que finalmente o Animal Collective é um "household name", uma banda que já tem um lugarzinho na cabeça da turma que costuma acompanhar o que acontece na música pop. Estes, pela primeira vez em sua maioria, tiveram a chance de "estar lá" no momento em que o disco vazou e de se sentir mais parte disso. A banda "difícil" não está mais tão distante para essa galera que, por conta disso, acabou resolvendo dar uma chance.

Resta saber agora o quão grande eles vão ser. Grande Pavement, grande Sonic Youth ou grande Radiohead. De qualquer forma, o estrago que eles estão fazendo, assim como o que fizeram essas outras bandas, vai ser sentido por muito tempo. Ainda bem.

turma de 09 - wavves



WAVVES é Nathan Williams, moleque de vinte e poucos anos de San Diego, California. O clima praiano da cidade se reflete nas melodias ensolaradas, que saem acompanhadas de um bedroom pop imerso em sujeira, algo como se o No Age gravasse com o Babe, Terror músicas do início da carreira dos Beach Boys. Num banheiro. Depois de uma fita cassete com tiragem esgotada, o primeiro disco sai logo mais pela De Stijl. Se bem que saiu algo por aí dizendo que a Fat Possum - selo especializado em blues, mas que também tem Andrew Bird no cast - comprou o passe do rapaz. Assim como Dent May, ele deve tocar no South by Southwest deste ano.

:: myspace do WAVVES

vai começar de novo

Agora vai ser com o Garotas Suecas. Mais uma vez os blogs brasileiros de música - falo aqui sobre a grande maioria deles, não sobre todos, claro - vão brincar de gosto ou não gosto. Assim como aconteceu com a Mallu e com o Holger. Lá fora, os blogs de música viraram uma força justamente pela agilidade e capacidade de descobrir as coisas ANTES. A brincadeira deles é antecipar a próxima novidade, achar quem tá fazendo música legal perto deles, mas ainda não chegou ao radar dos "grandes" - inclua em grandes, de revistas impressas ao Pitchforkmedia. Tanto que hoje um buzz na blogosfera musical pode significar um contrato com um selo, shows em festivais, contrato com booking agent, e tudo mais o que faz a máquina rodar. Por aqui, parece que o esporte dos blogueiros de música é concordar ou discordar da última novidade do Lúcio Ribeiro. Porra, o Lúcio tinha que ter sido o último a falar do Holger e da Mallu, o Thiago Ney tinha que ter sido o último a falar do Twelves e do Garotas. Eles são os "grandes". Mas aqui a galera tem uma preguiça da porra. É bem mais fácil comprar pronto do que cozinhar, né?

7 de jan. de 2009

facilitando - as outras

Seguindo com a segunda metade da coletânea de melhores do ano: Passion Pit, Cool Kids, Hot Chip, Death Set, Deerhunter, MGMT, Hercules and the Love Affair, The Bug, Kills, N.E.R.D, Sigur Rós, Babe, Terror, Fuck Buttons, Holger, Cadence Weapon, Wiley, Let's Go To War, Santogold e Lil Wayne. Falta aí a música do Flight of the Concords, que só tenho no iPod e fiquei com preguiça de baixar.

:: 2008 por Be My Head - parte 2

neu: peligro e memetics voltam das férias

Depois da inacreditável festa de Ano Novo e um justo período de descanso, o Neu retoma suas atividades. E, se o finzinho do ano passado for o termômetro, se prepara que 2009 vai ser demais.

Pra começar o ano com o pé direito, na sexta temos a Peligro, que traz uma das grandes revelações de 2008 como atração. Depois de freqüentar um verdadeiro quem é quem da mídia especializada internacional – inclua aí Pitchforkmedia, Uncut, New Yorker e por aí vai – e de estrear nos palcos com um show em Berlim, o Babe, Terror faz seu primeiro show no Brasil em nossa festa. Nas palavras dele, vai ser uma apresentação "completamente na boa, à vontade... silenciosa e sentada, como se fosse acústica (mas com pedais no lugar de cordas), clima de férias". E é em clima de férias que a festa segue, com o Dago discotecando.

No sábado, para a alegria dos fãs desesperados, Guab está de volta das merecidas férias na Bahia pra comandar a Memetics com baterias recarregadas. Como sempre, fica o conselho de chegar cedo, assim você aproveita a festa toda e evita ficar mofando na fila.

Vale lembrar que esta semana não teremos as festas Jóias e Brasa, que voltam com tudo na semana que vem.

Peligro – sexta-feira (09/01)
show: Babe, Terror
DJ: Dago Donato
horário: 23h
preço: R$15
preço com nome na lista (listaneu@gmail.com): R$10

Memetics – sábado (10/01)
DJ: Guab
horário: 23h
preço: R$15

Neu Club
Rua Dona Germaine Burchard, 421 - Água Branca
por enquanto não aceitamos cartões de débito ou crédito

quando falo que os meninos são bons...

Carrie Brownstein, do Sleater Kinney, chapando com o Garotas Suecas.

6 de jan. de 2009

turma de 09 - dent may & his magnificent ukulele



O nome parece piada, as roupas parecem piada, as fotos parecem piada, o clipe parece piada, mas não é piada. As músicas de Dent May têm aquele romantismo deslavado de gente como Jens Lekman, construído sobre boas melodias calcadas no pop 60s, do easy listening à Tropicália - ou no som de herdeiros como Camera Obscura e Divine Comedy. O disco de estréia, The Good Feeling Music of Dent May & His Magnificent Ukulele, sai no começo de fevereiro pela Paw Tracks, selo do Animal Collective. Por enquanto, vai vendo o clipe de "Oh, Paris!":



:: Dent May no Myspace

5 de jan. de 2009

turma de 09 - blk jks



Se 2008 começou com o Vampire Weekend buscando no highlife a liga pro seu indie rock universitário e terminou com a goleada eletrônica da parceria Radioclit / Esau Mwamwaya, 2009 desponta ainda com ouvidos voltados à África. O BLK JKS é um quarteto de Soweto, África do Sul, que faz rock psicodélico intrincado, algo entre o novo prog do Dungen e a complexidade do TV on The Radio. O EP Mistery sai em março pela Secretly Canadian. A versão virtual está sendo distribuida grátis na Other Music, mas só pra quem mora nos EUA. Isso não quer dizer que o disquinho não esteja dando sopa por aí.

:: BLK JKS no Myspace
:: blog do BLK JKS

4 de jan. de 2009

facilitando

Metade das músicas da lista abaixo pra você baixar. Nessa batelada, vão Air France, Twelves remixando Black Kids, Born Ruffians, Crystal Castles, DJ Mujava, El Guincho, Fleet Foxes, Frightened Rabbit, Gang Gang Dance, Jamie Lidell, Bag Raiders remixando Kid Sister, Matt & Kim, Max Tundra, No Age, Quiet Village, Dodos, Mae Shi, Vampire Weekend, Wado e Why?. Durante a semana subo uma segunda coletânea, com o resto das músicas.

:: 2008 por Be My Head - parte 1 (reupada aqui)

3 de jan. de 2009

2008 - melhores músicas

Faltou isso. Então lá vai. "Creator", da Santogold, e "Cobrakiller", da Robyn, não tão na lista porque, apesar de terem saído em disco só esse ano, são faixas do ano passado.

40. "You'll Find a Way (Switch & Sinden Remix)" - Santogold
39. "Melhor" - Wado
38. "Lollipop" - Lil Wayne
37. "Life We Live" - Let's Go To War
36. "Wearing My Rolex" - Wiley
35. "Pro Nails (Bag Raiders Remix)" - Kid Sister
34. "Brand New T-Shirt" - Holger
33. "Real Estate" - Cadence Weapon
32. "I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You (Twelves Remix)" - Black Kids
31. "Business Time" - Flight of the Concords
30. "House Jam" - Gang Gang Dance
29. "Sweet Love For Planet Earth" - Fuck Buttons
28. "I Need a Life" - Born Ruffians
27. "Collapsing at Your Doorstep" - Air France
26. "The Modern Lepper" - Frightened Rabbit
25. "Crimewave" - Crystal Castles
24. "Circus of Horror" - Quiet Village
23. "Nasa, Goodbye" - Babe, Terror
22. "Gobbledigook" - Sigur Rós
21. "Everyone Nose" - N.E.R.D
20. "Cheap and Cheerful" - The Kills
19. "Poison Dart" - The Bug feat. Warrior Queen
18. "Palmitos Park" - El Guincho
17. "Run To Your Grave" - Mae Shi
16. "Another Day" - Jamie Lidell
15. "Which Song" - Max Tundra
14. "White Winter Hymnal" - Fleet Foxes
13. "Cape Cod Kwassa Kwassa" - Vampire Weekend
12. "Blind" - Hercules and the Love Affair
11. "Time To Pretend" - MGMT
10. "Agoraphobia" - Deerhunter
9. "Negative Thinking" - Death Set
8. "Winter" - Dodos
7. "Ready For The Floor" - Hot Chip
6. "Daylight" - Matt & Kim
5. "Teen Creeps" - No Age
4. "Basement Party" - Cool Kids
3. "Township Funk" - DJ Mujava
2. "Simeon's Dilemma" - Why?
1. "Better Things" - Passion Pit