31 de mar. de 2009
26 de mar. de 2009
sxsw 09 - dia 3
A sexta-feira foi o dia mais agradável do festival. Começou cedo, com show do Mae Shi na festa da Windish / Pitchfork no Emo's. Bom show pra abrir o dia e acordar direito. No fim das contas, acabei vendo a banda ao vivo mais duas vezes ao longo do dia. E não enjoei. Só virei mais fã. Acho que o mais legal deles é a maneira como eles aliam demência no palco com perfeição no som. É tudo matematicamente trampado e sai sempre redondo, apesar do caos que eles promovem.
De lá, passamos pra ver o HEALTH, numa tenda no quintal do La Habana. Acho que desde o Liars que não via um show tão violento musicalmente. Antes de mais nada, deve-se respeitar uma banda em cujo show, três dos quatro integrantes, já começam no chão. E o outro, o baterista, é um trator. O que mais impressiona é que nenhum barulho é gratuito, tá tudo no lugar. E olha que o show é muito barulhento. Alto e barulhento. Lindo. Ainda descolei de grátis um Pitchfork 500.
Enquanto comia um sanduba delícia lá do lado, vi o Mae Shi subindo no palco e - por que não? - assisti a mais um show deles. De lá, pro centro de convenções, onde participei de uma sessão de speed dating, espécie de encontro em fast foward entre profissionais do setor. Pra isso, perdi algumas belezinhas que tocariam na festa da Pitchfork / Windish, mas, beleza, o melhor da tarde ainda estava por vir.
Encontrei a Gabi que me falou de uma festa que parecia legal e seguimos pra lá. Legal é muito pouco pra descrever aquilo lá. Era um terrenão baldio cercado. Lá, colocaram quatro pequenos palcos ao redor de um círculo. Tinha também um rinque de patinação e, pra compor o clima white trash, Budweiser grátis. O público era meio hip mendigo do Brooklyn. Perdi as quatro primeiras bandas, entre elas o Death Set, mas cheguei em meio a um set cremoso de uma DJ gatinha, tocando de ESG a Animal Collective, o que só ajudou na vibe - até lembrou as sextas do Neu, haha. A verdade é que o Phil Collins poderia tocar nessa festa que teria sido massa. Qualquer merda teria sido legal lá.
O primeiro show que vi por lá foi o do Popo, banda de três irmãos de ascendência, se não me engano, paquistanesa, recém-descobertos pelo Diplo e adotados por sua Mad Decent. O som é um surf garage lo-fi qualquer nota. Tipo Black Lips piorado. Depois teve o Pre, bandinha inglesa também fraquinha, fazendo um pós-punk raquítico com uma vocalista que lembra demais a Lovefoxxx.
Depois, haha, mais um show do Mae Shi, dessa vez com um clima celebração quase hippie, dando a nota pra apresentação do Dark Meat, que fechou a tarde. Se no show que tinha visto deles no Pop Montreal, dentro de um clube, eles promoveram um carnaval no inferno, no fim de tarde ensolarado eles encarnaram o espírito hippie de trailer park, sem abrir mão do peso, dos confetes e serpentinas. Tudo lindo, tudo perfeito.
Passadinha no hotel pra se recompor e, de lá, direto pra festa da Blackberry, que tinha, entre outras coisas, Beach House, Grizzly Bear e Dinosaur Jr. Na porta, um ligeiro tumulto. Lugar lotado, filas caóticas - para os padrões gringos, claro -, e a polícia acabou fechando a rua. Meio que desisti de entrar e fui comer uma saladinha. Resolvemos passar de novo lá e acabamos conseguindo entrar no meio do show do Grizzly Bear. Nunca fui altos fã da banda, mas o show foi bonzão. O único problema é a napa do Ed Drozd. É gigantesca. Tão gigantesca que você mal consegue prestar atenção no show. Ainda mais eu que tava com uma visão lateral daquilo. haha.
Dinosaur Jr foi uma barulheira desgraçada. Alto, mas muito alto. Os shows que vi deles no ano passado também tinham sido altos, mas nada se compara àquilo. Mal se ouvia a voz do J. Apesar do setlist foda, parti antes que meus ouvidos começassem a sangrar. Corri pra Caipirinha After Party, mas perdi o show da Nancy. Acabei também desencanando de discotecar. O pessoal do clube tava na maior má vontade, fiquei putinho e abandonei. Tava mais afim de me divertir.
A festa tava com bom público, incluindo gente do Trail of Dead, Black Lips e Mae Shi, e a vibe tava altamente positiva. O show do Holger foi completamente caótico. Os moleques tavam possuídos. Uma cena que resume a apresentação: Pata tocando guitarra deitado no meio do público com a boca sangrando enquanto o guitarrista do Mae Shi o enforcava com o cabo do microfone. Pena que, musicalmente, os excessos não ajudaram muito a banda.
Depois teve o Starfucker que fez um show bem legal, misturando eletrônica e rock em atmosfera de diversão. Max Tundra, na sequência, fez outro showzão. Mestre. E ainda teve Los Pirata, mas eu tava retardado demais pra acompanhar. Nem sei como chegamos ao hotel, mas sei que ainda rolou café da manhã no IHOP.
De lá, passamos pra ver o HEALTH, numa tenda no quintal do La Habana. Acho que desde o Liars que não via um show tão violento musicalmente. Antes de mais nada, deve-se respeitar uma banda em cujo show, três dos quatro integrantes, já começam no chão. E o outro, o baterista, é um trator. O que mais impressiona é que nenhum barulho é gratuito, tá tudo no lugar. E olha que o show é muito barulhento. Alto e barulhento. Lindo. Ainda descolei de grátis um Pitchfork 500.
Enquanto comia um sanduba delícia lá do lado, vi o Mae Shi subindo no palco e - por que não? - assisti a mais um show deles. De lá, pro centro de convenções, onde participei de uma sessão de speed dating, espécie de encontro em fast foward entre profissionais do setor. Pra isso, perdi algumas belezinhas que tocariam na festa da Pitchfork / Windish, mas, beleza, o melhor da tarde ainda estava por vir.
Encontrei a Gabi que me falou de uma festa que parecia legal e seguimos pra lá. Legal é muito pouco pra descrever aquilo lá. Era um terrenão baldio cercado. Lá, colocaram quatro pequenos palcos ao redor de um círculo. Tinha também um rinque de patinação e, pra compor o clima white trash, Budweiser grátis. O público era meio hip mendigo do Brooklyn. Perdi as quatro primeiras bandas, entre elas o Death Set, mas cheguei em meio a um set cremoso de uma DJ gatinha, tocando de ESG a Animal Collective, o que só ajudou na vibe - até lembrou as sextas do Neu, haha. A verdade é que o Phil Collins poderia tocar nessa festa que teria sido massa. Qualquer merda teria sido legal lá.
O primeiro show que vi por lá foi o do Popo, banda de três irmãos de ascendência, se não me engano, paquistanesa, recém-descobertos pelo Diplo e adotados por sua Mad Decent. O som é um surf garage lo-fi qualquer nota. Tipo Black Lips piorado. Depois teve o Pre, bandinha inglesa também fraquinha, fazendo um pós-punk raquítico com uma vocalista que lembra demais a Lovefoxxx.
Depois, haha, mais um show do Mae Shi, dessa vez com um clima celebração quase hippie, dando a nota pra apresentação do Dark Meat, que fechou a tarde. Se no show que tinha visto deles no Pop Montreal, dentro de um clube, eles promoveram um carnaval no inferno, no fim de tarde ensolarado eles encarnaram o espírito hippie de trailer park, sem abrir mão do peso, dos confetes e serpentinas. Tudo lindo, tudo perfeito.
Passadinha no hotel pra se recompor e, de lá, direto pra festa da Blackberry, que tinha, entre outras coisas, Beach House, Grizzly Bear e Dinosaur Jr. Na porta, um ligeiro tumulto. Lugar lotado, filas caóticas - para os padrões gringos, claro -, e a polícia acabou fechando a rua. Meio que desisti de entrar e fui comer uma saladinha. Resolvemos passar de novo lá e acabamos conseguindo entrar no meio do show do Grizzly Bear. Nunca fui altos fã da banda, mas o show foi bonzão. O único problema é a napa do Ed Drozd. É gigantesca. Tão gigantesca que você mal consegue prestar atenção no show. Ainda mais eu que tava com uma visão lateral daquilo. haha.
Dinosaur Jr foi uma barulheira desgraçada. Alto, mas muito alto. Os shows que vi deles no ano passado também tinham sido altos, mas nada se compara àquilo. Mal se ouvia a voz do J. Apesar do setlist foda, parti antes que meus ouvidos começassem a sangrar. Corri pra Caipirinha After Party, mas perdi o show da Nancy. Acabei também desencanando de discotecar. O pessoal do clube tava na maior má vontade, fiquei putinho e abandonei. Tava mais afim de me divertir.
A festa tava com bom público, incluindo gente do Trail of Dead, Black Lips e Mae Shi, e a vibe tava altamente positiva. O show do Holger foi completamente caótico. Os moleques tavam possuídos. Uma cena que resume a apresentação: Pata tocando guitarra deitado no meio do público com a boca sangrando enquanto o guitarrista do Mae Shi o enforcava com o cabo do microfone. Pena que, musicalmente, os excessos não ajudaram muito a banda.
Depois teve o Starfucker que fez um show bem legal, misturando eletrônica e rock em atmosfera de diversão. Max Tundra, na sequência, fez outro showzão. Mestre. E ainda teve Los Pirata, mas eu tava retardado demais pra acompanhar. Nem sei como chegamos ao hotel, mas sei que ainda rolou café da manhã no IHOP.
25 de mar. de 2009
ninguém segura esse bebê parte 2
Enquanto o Claudião libera Weekend, o disco novo do Babe, Terror no Myspace, ninguém menos que Alan McGee escreve no Guardian um artigo sobre ele para o Guardian, se derretendo em elogios. Saca um trecho: "The music is unorthodox; it's boiling, twisted pop sitting somewhere between the layered harmonies of the Beach Boys and the deconstructed riffs of Kevin Shields."
sxsw 09 - dia 2
Minha estratégia pra esse ano foi me empenhar em duas ou três missões diárias e deixar o resto rolar, pegando outras coisas de rebarba e encarando tudo como lucro. Primeira missão: Festa da Filter / Brooklyn Vegan, no Radio Room, pra pegar Daniel Johnston e Passion Pit.
A festa, é claro, tava concorrida, mas o lugar é grande, com um tenda pra umas 800 pessoas do lado de fora e um palco pra umas 400 na parte de dentro. Brasileirada baixou em peso. Ficamos curtindo a tarde ensolarada, tomando cervejinha, ganhando brindes e acompanhando um show ou outro.
Os jovens entraram pra ver o Cursive, mas passei. Peguei boa parte dos Avett Brothers, e gostei bastante do alt-country deles. Aí teve o Daniel Johnston que acabou sendo muito mais um show daqueles pra botar no currículo do que tudo aquilo que eu esperava - amo o cara. Tudo porque ele tocou quase o show inteiro com uma banda tosca pra caralho, tipo bandinha de bar. Não tocou nada dos clássicos também. Como sempre, atormentado, ele tremia bastante e, muitas vezes, pressionava a testa com as mãos, de olhos fechados. Valeu a pena pelas duas músicas que cantou sozinho ao violão.
O grande show da tarde foi o do Passion Pit. Tinha visto a banda ao vivo, antes do hype, em Montreal, no ano passado. Saí da apresentação entusiasmado com a qualidade das canções, mas achei a execução meio magrinha, apesar dos três teclados, baixo e bateria. Nada como alguns meses de estrada pra deixar uma banda promissora no ponto. As músicas do EP ganharam pressão que faltava, a banda está totalmente à vontade no palco e os sons novos são absurdos. Saí de lá com a certeza que eles vão ser muito grandes.
Missão noturna: Matt & Kim. A noite começou com um esquenta no Registrant Lounge e, de lá, partimos pro showcase da Leaf, pra ver o A Hawk and a Hacksaw. A trip to cara tá cada vez mais nas raízes dos campos em que bandas como Beirut e Gogol Bordello buscam elementos pra adornar suas músicas. O lance aqui é porrada, mas tocado só com acordeon, violino, flugellhorn, tuba e um tambor de pé. Nada eletrificado, nada distrocido, só tocado com vigor. Showzão que faria Eugene Hutz não sair mais da Lapa com vergonha do mundo.
Daí pra uma bela caminhada pra festa da Green Label Sounds. Pegamos o Soft Pack, ex-The Muslims, que não valeu muita atenção. Mountain Dew grátis e as fotinhos divertidas tavam muito mais interessantes. Aliás, foi por medinho que eles mudaram de nome? Depois teve o The Pains of Being Pure at Heart, que fez um show delicioso. Imagina só uma banda da midsummer madness ou da Slag circa 98 acertando em tudo, dos refrões perfeitos à clonagem dos Pastels na medida.
Mas a noite foi do Matt & Kim mesmo, né? Dessa vez, em vez de só olhar de longe como fiz no ano passado, fui pra primeira fila me matar com o público. Eu e uma renca de brasileiros. Só sei que saí de lá com quinze anos e com a sensação de que todo show deveria ser assim.
Ainda deu tempo de atravessar a cidade pra ver um showzinho do Max Tundra, o que nunca vai ser ruim. O baixinho é foda. Deu até pra esquecer a exaustão de dançar com seu momento "old rave".
A festa, é claro, tava concorrida, mas o lugar é grande, com um tenda pra umas 800 pessoas do lado de fora e um palco pra umas 400 na parte de dentro. Brasileirada baixou em peso. Ficamos curtindo a tarde ensolarada, tomando cervejinha, ganhando brindes e acompanhando um show ou outro.
Os jovens entraram pra ver o Cursive, mas passei. Peguei boa parte dos Avett Brothers, e gostei bastante do alt-country deles. Aí teve o Daniel Johnston que acabou sendo muito mais um show daqueles pra botar no currículo do que tudo aquilo que eu esperava - amo o cara. Tudo porque ele tocou quase o show inteiro com uma banda tosca pra caralho, tipo bandinha de bar. Não tocou nada dos clássicos também. Como sempre, atormentado, ele tremia bastante e, muitas vezes, pressionava a testa com as mãos, de olhos fechados. Valeu a pena pelas duas músicas que cantou sozinho ao violão.
O grande show da tarde foi o do Passion Pit. Tinha visto a banda ao vivo, antes do hype, em Montreal, no ano passado. Saí da apresentação entusiasmado com a qualidade das canções, mas achei a execução meio magrinha, apesar dos três teclados, baixo e bateria. Nada como alguns meses de estrada pra deixar uma banda promissora no ponto. As músicas do EP ganharam pressão que faltava, a banda está totalmente à vontade no palco e os sons novos são absurdos. Saí de lá com a certeza que eles vão ser muito grandes.
Missão noturna: Matt & Kim. A noite começou com um esquenta no Registrant Lounge e, de lá, partimos pro showcase da Leaf, pra ver o A Hawk and a Hacksaw. A trip to cara tá cada vez mais nas raízes dos campos em que bandas como Beirut e Gogol Bordello buscam elementos pra adornar suas músicas. O lance aqui é porrada, mas tocado só com acordeon, violino, flugellhorn, tuba e um tambor de pé. Nada eletrificado, nada distrocido, só tocado com vigor. Showzão que faria Eugene Hutz não sair mais da Lapa com vergonha do mundo.
Daí pra uma bela caminhada pra festa da Green Label Sounds. Pegamos o Soft Pack, ex-The Muslims, que não valeu muita atenção. Mountain Dew grátis e as fotinhos divertidas tavam muito mais interessantes. Aliás, foi por medinho que eles mudaram de nome? Depois teve o The Pains of Being Pure at Heart, que fez um show delicioso. Imagina só uma banda da midsummer madness ou da Slag circa 98 acertando em tudo, dos refrões perfeitos à clonagem dos Pastels na medida.
Mas a noite foi do Matt & Kim mesmo, né? Dessa vez, em vez de só olhar de longe como fiz no ano passado, fui pra primeira fila me matar com o público. Eu e uma renca de brasileiros. Só sei que saí de lá com quinze anos e com a sensação de que todo show deveria ser assim.
Ainda deu tempo de atravessar a cidade pra ver um showzinho do Max Tundra, o que nunca vai ser ruim. O baixinho é foda. Deu até pra esquecer a exaustão de dançar com seu momento "old rave".
Voltei
Epic fail, minha tentativa de postar relatos diários do que ocorria no South by Southwest, à maneira que fiz ano passado. Agora, no avião, finalmente voltando pra casa - em mais uma rota imbecil, esta com conexão em Washington - vou enumerando os porquês da derrota:
1. liberdade - desta vez não estava cobrindo para o programa de TV, o que, apesar de ter me dado muito trabalho, me obrigava a parar muitas vezes, facilitando os posts. Dessa vez não parei quieto em nenhum lugar, bebi mais, me diverti mais;
2. amigos - dessa vez, a turma brasileira era gigante, com muitos amigos, sinal de que sempre havia companhia ou trombava alguém em algum canto pra fazer alguma coisa junto. Isso, fora os conhecidos gringos, que sempre te apresentam pra outros conhecidos, que tomam uma cervejinha ou batem dois dedos de prosa. e o tempo vai;
3. free booze - bebida grátis em todo canto, em festas diurnas e after parties. dessa vez tava mais ligado nas festas paralelas e me dediquei com afinco a elas.
Bom, se não rolou o relato instantâneo, aproveitei os voos pra retomar, com atraso, os relatos diários do que foi festival.
1. liberdade - desta vez não estava cobrindo para o programa de TV, o que, apesar de ter me dado muito trabalho, me obrigava a parar muitas vezes, facilitando os posts. Dessa vez não parei quieto em nenhum lugar, bebi mais, me diverti mais;
2. amigos - dessa vez, a turma brasileira era gigante, com muitos amigos, sinal de que sempre havia companhia ou trombava alguém em algum canto pra fazer alguma coisa junto. Isso, fora os conhecidos gringos, que sempre te apresentam pra outros conhecidos, que tomam uma cervejinha ou batem dois dedos de prosa. e o tempo vai;
3. free booze - bebida grátis em todo canto, em festas diurnas e after parties. dessa vez tava mais ligado nas festas paralelas e me dediquei com afinco a elas.
Bom, se não rolou o relato instantâneo, aproveitei os voos pra retomar, com atraso, os relatos diários do que foi festival.
19 de mar. de 2009
sxsw 09 - dia 1
O primeiro dia de festival, pra mim, pegou no tranco, mas terminou fenomenal. Manhã preguiçosa depois da bagunça de ontem, uma demorada saída pra comprar um celular local (US$20, acreditem), e finalmente, no começo da tarde, cheguei ao centro de Austin. Fê e Beto esperavam no quintal do Beauty Bar, onde ocorria o primeiro showcase paralelo dos brasileiros.
A surpresa - ou nem tanto - é que vários brasileiros não apareceram. Não se sabia do Canja Rave - nem se vieram de fato - nem do Vinil Laranja, que está na cidade, mas não foi ao show. Se pá não tavam ligados. Ontem vi o David, da BM&A, reclamando que as bandas brasileiras não leem email. Tipo, os caras conseguem o mais difícil que é chegar aqui e não aparecem no show, ou não se ligam que têm que providenciar backline.
De qualquer forma, foi uma tarde agradável, com cerveja grátis e público crescente, que culminou com um show devastador do Holger. De fato, o Pato Fu não conseguiu vistos pra vir pra cá e os moleques supriram a posição de headliners da tarde como competência de veteranos e entusiasmo de quem ainda não consegue acreditar no que está se passando. Foi foda. Emoção fudida, uma hora em que o Pedro olhou pra mim com cara de "meu, isso tá acontecendo". Pata, tomado, passou mais da metade do show no chão e a guitarra do Tché é cada vez mais absurda. Muitos gringos assistindo. Belo primeiro passo pra uma carreira internacional.
Antes deles, nesse palco, vi o River Raid com um show competente, ainda pra poucas pessoas, mas com momentos VA de "this is rock and roll, baby" entre as músicas, e o La Pupuña, que conquistou o povo com sua surf music amazônica.
De tarde, ainda sobrou tempo pra alguns petardos. Yoni Wolf, do Why?, em show solo, só teclado e voz apresentou algumas músicas do disco novo da banda, que deve sair em setembro. No final do curto show ele emendou a dobradinha "The Hollows" e "These Few Presidents", duas das melhores do Alopecia. Fino. Antes dele, no palco interno da mesma casa, descobri o DMG$ (fala-se damaged goods), dupla de MCs do Texas acompanhada pelo DJ alemão Xrabit, fazendo rap eletrônico, atualizando pra um padrão maximal o rave rap do início dos anos 90. Durante o show - que pegamos já quase no final - eu só pensava "nossa, preciso tocar essa porra no Neu LOGO".
Na mesma festa, ainda teve o Themselves, dupla formada por Jel e Doseone, membros-chave da cena Anticon. Já tinha visto os dois juntos no palco num show do Subtle. Despido de banda, o som continua impressionante. Jel é o ligeirinho da MPC e o Doseone tem um flow alucinado. Depois, vi um pouco do show do Fol Chen, molecada fantasiada claramente inspirada pelo Architecture in Helsinki e, principalmente, Of Montreal. Show lega pra uma tarde ensolarada.
De lá, pra ver o Mae Shi. No ano passado, quem acompanhou o bima no Texas, tem idéia do quanto eu fiquei impressionado com esses caras ao vivo. Dessa vez, tirei a prova dos nove e levei testemunha.
De noite, rolou uma passada no The Rio Grande pra ver o Nancy fazer um belo show numa noite brasileira capenga. O lugar é um restaurante mexicano meio fora do eixo, ou seja, fora alguns gatos pingados, eles tocaram pra quem tava comendo lá, que não devem ter gostado da barulheira que eles aprontaram. Outros brasileiros se apresentaram, mas não fiquei pra ver. Tava deprê.
Pricipalmente de noite, aqui você tem que ter plano A, B e C. Plano A: colar no Mohawk e ver Themselves, Yoni, The Chap e Dosh, entre outros, abortado por falta de espaço. Plano B: show do Decemberists no Stubb's, também abortado por causa da fila gigantesca. Restou o plano C, que gerou o grande momento do dia: o show do Parenthetical Girls no showcase da Tomlab. Bom, tinha que falar horas sobre esse show, mas tenho que sair agora porque o dia vai ser longo.
A surpresa - ou nem tanto - é que vários brasileiros não apareceram. Não se sabia do Canja Rave - nem se vieram de fato - nem do Vinil Laranja, que está na cidade, mas não foi ao show. Se pá não tavam ligados. Ontem vi o David, da BM&A, reclamando que as bandas brasileiras não leem email. Tipo, os caras conseguem o mais difícil que é chegar aqui e não aparecem no show, ou não se ligam que têm que providenciar backline.
De qualquer forma, foi uma tarde agradável, com cerveja grátis e público crescente, que culminou com um show devastador do Holger. De fato, o Pato Fu não conseguiu vistos pra vir pra cá e os moleques supriram a posição de headliners da tarde como competência de veteranos e entusiasmo de quem ainda não consegue acreditar no que está se passando. Foi foda. Emoção fudida, uma hora em que o Pedro olhou pra mim com cara de "meu, isso tá acontecendo". Pata, tomado, passou mais da metade do show no chão e a guitarra do Tché é cada vez mais absurda. Muitos gringos assistindo. Belo primeiro passo pra uma carreira internacional.
Antes deles, nesse palco, vi o River Raid com um show competente, ainda pra poucas pessoas, mas com momentos VA de "this is rock and roll, baby" entre as músicas, e o La Pupuña, que conquistou o povo com sua surf music amazônica.
De tarde, ainda sobrou tempo pra alguns petardos. Yoni Wolf, do Why?, em show solo, só teclado e voz apresentou algumas músicas do disco novo da banda, que deve sair em setembro. No final do curto show ele emendou a dobradinha "The Hollows" e "These Few Presidents", duas das melhores do Alopecia. Fino. Antes dele, no palco interno da mesma casa, descobri o DMG$ (fala-se damaged goods), dupla de MCs do Texas acompanhada pelo DJ alemão Xrabit, fazendo rap eletrônico, atualizando pra um padrão maximal o rave rap do início dos anos 90. Durante o show - que pegamos já quase no final - eu só pensava "nossa, preciso tocar essa porra no Neu LOGO".
Na mesma festa, ainda teve o Themselves, dupla formada por Jel e Doseone, membros-chave da cena Anticon. Já tinha visto os dois juntos no palco num show do Subtle. Despido de banda, o som continua impressionante. Jel é o ligeirinho da MPC e o Doseone tem um flow alucinado. Depois, vi um pouco do show do Fol Chen, molecada fantasiada claramente inspirada pelo Architecture in Helsinki e, principalmente, Of Montreal. Show lega pra uma tarde ensolarada.
De lá, pra ver o Mae Shi. No ano passado, quem acompanhou o bima no Texas, tem idéia do quanto eu fiquei impressionado com esses caras ao vivo. Dessa vez, tirei a prova dos nove e levei testemunha.
De noite, rolou uma passada no The Rio Grande pra ver o Nancy fazer um belo show numa noite brasileira capenga. O lugar é um restaurante mexicano meio fora do eixo, ou seja, fora alguns gatos pingados, eles tocaram pra quem tava comendo lá, que não devem ter gostado da barulheira que eles aprontaram. Outros brasileiros se apresentaram, mas não fiquei pra ver. Tava deprê.
Pricipalmente de noite, aqui você tem que ter plano A, B e C. Plano A: colar no Mohawk e ver Themselves, Yoni, The Chap e Dosh, entre outros, abortado por falta de espaço. Plano B: show do Decemberists no Stubb's, também abortado por causa da fila gigantesca. Restou o plano C, que gerou o grande momento do dia: o show do Parenthetical Girls no showcase da Tomlab. Bom, tinha que falar horas sobre esse show, mas tenho que sair agora porque o dia vai ser longo.
18 de mar. de 2009
sxsw 09 - dias 0.1 e 0.2
Nada melhor pra se sentir nos EUA do que um sanduíche de bacon, chedar e ovo no sourdough. Esse foi meu café da manhã no aeroporto de Chicago, numa rota imbecil que me meti pra chegar onze da manhã numa Austin ensolarada. Uma vez na cidade, almoço familiar num restaurante com duas quadras de vôlei de praia. Engraçado presenciar o primeiro dia com cara de verão numa área do globo em que as estações do ano existem de verdade. Parece que todos decidem viver fora de casa ou do escritório, mesmo que seja numa segunda-feira: parques cheios, gente levando os cachorros pra nadar no rio, bares lotados.
Do almoço para o Motel Super 8 pra encontrar os Troncos, Holgers, Teca e o Enrico. Me instalei e esperei. Chegam os caras amontoados em um Hyundai alugado, dando a nota do que seriam meus dois primeiros dias por aqui. O dia terminou com uma festinha clima white trash no corredor do hotel - transferida para meu quarto quando os vizinhos reclamaram. "Não estamos fazendo nada que não tenhamos visto no My Name Earl", disse o sábio Sérgio Ugeda, que lá pelas tantas tava desmaiado em uma das cadeiras. Nem lembrava, no dia seguinte, da chegada do Nobre, direto do Canadá, no começo da madrugada.
Segunda noite terminou do mesmo jeito. Dessa vez, a festinha foi na casa alugada pelos troncos e holgers, que também conta com Teca, Nobre e Ben "Max Tundra" Davis - que chegou na madruga - como habitantes. Massa essa história de se poder alugar uma casa pelo tempo do festival. Fe e Beto chegaram de manhã e nós virtuais nos instalamos num Ramada a menos de dois km da casa. Numa cidade com grandes distâncias entre os lugares e zero transporte público como Austin - ou como qualquer cidade americana tirando Nova York - isso é ótimo.
De tarde rolou o credenciamento no centro de convenções, e lá encontramos o Lúcio. Dada a crise, a sacola do festival tá bem mais modesta em brindes. Também não dá pra saber de quem é o desenho, que no ano passado ficou a cargo do Thurston Moore. De lá, um bela caminhada até a inacreditável Waterloo Records e muitos dólares trocados por vinil. O legal é que a loja tem um bar, onde emendamos um esquenta. Em frente, o incrível Whole Foods, uma espécie de Empório Santa Luzia só de produtos orgânicos. E, pior - ou melhor -, tudo delicioso. Se tivesse um lance desse no Brasil eu seria a pessoa mais saudável do mundo. Por aqui, serviu pra aliviar o peso na consciência do estrago que só tá começando. Agora e dormir e ver o que nos espera amanhã, primeiro dia do festival.
Do almoço para o Motel Super 8 pra encontrar os Troncos, Holgers, Teca e o Enrico. Me instalei e esperei. Chegam os caras amontoados em um Hyundai alugado, dando a nota do que seriam meus dois primeiros dias por aqui. O dia terminou com uma festinha clima white trash no corredor do hotel - transferida para meu quarto quando os vizinhos reclamaram. "Não estamos fazendo nada que não tenhamos visto no My Name Earl", disse o sábio Sérgio Ugeda, que lá pelas tantas tava desmaiado em uma das cadeiras. Nem lembrava, no dia seguinte, da chegada do Nobre, direto do Canadá, no começo da madrugada.
Segunda noite terminou do mesmo jeito. Dessa vez, a festinha foi na casa alugada pelos troncos e holgers, que também conta com Teca, Nobre e Ben "Max Tundra" Davis - que chegou na madruga - como habitantes. Massa essa história de se poder alugar uma casa pelo tempo do festival. Fe e Beto chegaram de manhã e nós virtuais nos instalamos num Ramada a menos de dois km da casa. Numa cidade com grandes distâncias entre os lugares e zero transporte público como Austin - ou como qualquer cidade americana tirando Nova York - isso é ótimo.
De tarde rolou o credenciamento no centro de convenções, e lá encontramos o Lúcio. Dada a crise, a sacola do festival tá bem mais modesta em brindes. Também não dá pra saber de quem é o desenho, que no ano passado ficou a cargo do Thurston Moore. De lá, um bela caminhada até a inacreditável Waterloo Records e muitos dólares trocados por vinil. O legal é que a loja tem um bar, onde emendamos um esquenta. Em frente, o incrível Whole Foods, uma espécie de Empório Santa Luzia só de produtos orgânicos. E, pior - ou melhor -, tudo delicioso. Se tivesse um lance desse no Brasil eu seria a pessoa mais saudável do mundo. Por aqui, serviu pra aliviar o peso na consciência do estrago que só tá começando. Agora e dormir e ver o que nos espera amanhã, primeiro dia do festival.
hit do verão
"Show Me Your Genitals" - Jon Lajoie
17 de mar. de 2009
vai piqui aí?
Black Drawing Chalks na rcrdlbl. Apesar do visto negado pros EUA, eles engataram uma minitour pelo Canadá, inclusive tocando no Canadian Music Week. Segundo o Nobre, os show têm sido intensos. Boto fé. Os meninos tão foda.
que dia é hoje mesmo?
O bima andou completamente desatualizado nas últimas semanas, mas tive meu motivos: Neu com menos um sócio (Gui viajando), semana pré-viagem na vida pessoal e na Trama. Resumindo: tô em Austin e tive que comprar escova de dentes e protetor solar, entre outros itens que esqueci por causa da correria. Bom, agora que tô aqui, aguenta. Vou tentar, como fiz no ano passado, atualizar isso aqui regularmente, num esquema "querido diário", porque se pá, é o único jeito de traduzir o que é essa porra toda que acontece aqui. O South by Southwest é um festival diferente pra cada pessoa. Aqui, vocês vão ver o meu.
9 de mar. de 2009
peneirada
Depois do funil dos vistos (gente como Macaco Bong e Black Drawing Chalks rodou) e da grana, ficou assim a participação brazuca no South by Southwest:
Wednesday, March 18
Beauty Bar
617 E 7th St
DAY PARTY -- Brazilian Rock and Guests
12pm - Vinil Laranja (Brazil) http://www.myspace.com/vinillaranja
1pm - Canja Rave (Brazil) http://www.myspace.com/canjaraveoficial
1:45pm - The River Raid (Brazil) http://www.myspace.com/riverraid
2:30pm - La Pupuna (Brazil) http://www.myspace.com/lapupuna
3:45pm - Banda de Turistas (Argentina) http://www.myspace.com/bandadeturistas
4:30pm - Deleted Scenes (USA) http://www.myspace.com/deletedscenes
5:15pm - Pato Fu (Brazil) http://www.myspace.com/patofu
The Rio
301 San Jacinto Blvd.
Brazil Center of LLILAS at UT Austin Presents
8pm - Vandex http://www.myspace.com/vandex1
9pm - Nancy http://www.myspace.com/lixorama
10pm - Tita Lima http://www.myspace.com/titalima
11pm - Canja Rave
12am - Oxé http://www.myspace.com/bandaoxe
1am - Erika Machado http://www.myspace.com/erikamachado
Rusty Spurs
405 E 7th St
12am - The Twelves http://www.myspace.com/thetwelves
Thursday, March 19
Momo’s
618 W 6th St
All Music is World Music Showcase
8pm - Pato Fu
Emo Jr’s
603 Red River
8:50 - Garotas Suecas http://www.myspace.com/garotassuecas
Friday, March 20
Copa
217 Congress
WOMEX Showcase
9pm - La Pupuña
The Rio
301 San Jacinto Blvd.
10pm - Cassim & Barbaria http://www.myspace.com/cassimf
Opal Devine’s
700 W 6th St
11pm - S.O.M.B.A. http://www.myspace.com/sombabh
AFTER HOURS CAIPIRINHA PARTY -- Palm Door
401 Sabine St
Sponsored by Green ShoeLace & Three Olives
0:30am - Calumet-Hecla (USA) http://www.myspace.com/calumethecla
1:15am - Nancy (Brazil)
2am - Pterodactyl (USA) http://www.myspace.com/pterodactyl
2:45am - Holger (Brazil) http://www.myspace.com/myholger
3:30am - Starfucker (USA) http://www.myspace.com/starfuckerss
4:15am - Max Tundra (UK) http://www.myspace.com/maxtundra
5am - Los Pirata (Brazil) http://www.myspace.com/lospirata
Saturday, March 21
DAY PARTY -- Central Presbyterian Church
200 E 8th St
New Singer/Songwriters from Brazil!
2pm - Tita Lima
2:40pm - Stephanie Toth http://www.myspace.com/stephanietothmusic
3:15pm - Erika Machado
3:50pm - Kristoff Silva http://www.myspace.com/kristoffsilva
4:25pm - Cassim & Barbária
Copa
217 Congress
9pm - Alexandre Grooves http://www.myspace.com/alexandregrooves
1am = Kristoff Silva
Fuze
505 Neches
8pm - The River Raid
9pm - Los Pirata
Club 115
115 San Jacinto Blvd
9pm - Holger
Opal Divine’s
700 W 6th
10pm - Café Funque http://www.myspace.com/cafefunque
Maggie Mae’s
323 E 6th St
Midnight - Vinil Laranja
vale notar:
1. Desta vez a BM&A marca presença não só como expositora na feira, mas apoiando algumas festas extra-oficiais, como a tarde na Central Presbiterian Chuch
2. A festa Caipirinha After Hours promete ser uma demência. Vai ter caipirinha grátis, vai durar a madrugada toda, brasileiros como Holger e Nancy tocando ao lado de gente como Max Tundra e Starfucker. De quebra, ouvi dizer que um DJ do Neu vai tocar entre as bandas
3. O único show do Garotas Suecas neste calendário, passado pela assessoria contratada pela BM&A é o oficial, mas, pelo que ouvi do empresário deles, eles vão fazer umas sete apresentações. De longe, é a banda mais brasileira com mais destaque no festival
4. A presença do Pato Fu ainda não tá 100% certa
Wednesday, March 18
Beauty Bar
617 E 7th St
DAY PARTY -- Brazilian Rock and Guests
12pm - Vinil Laranja (Brazil) http://www.myspace.com/vinillaranja
1pm - Canja Rave (Brazil) http://www.myspace.com/canjaraveoficial
1:45pm - The River Raid (Brazil) http://www.myspace.com/riverraid
2:30pm - La Pupuna (Brazil) http://www.myspace.com/lapupuna
3:45pm - Banda de Turistas (Argentina) http://www.myspace.com/bandadeturistas
4:30pm - Deleted Scenes (USA) http://www.myspace.com/deletedscenes
5:15pm - Pato Fu (Brazil) http://www.myspace.com/patofu
The Rio
301 San Jacinto Blvd.
Brazil Center of LLILAS at UT Austin Presents
8pm - Vandex http://www.myspace.com/vandex1
9pm - Nancy http://www.myspace.com/lixorama
10pm - Tita Lima http://www.myspace.com/titalima
11pm - Canja Rave
12am - Oxé http://www.myspace.com/bandaoxe
1am - Erika Machado http://www.myspace.com/erikamachado
Rusty Spurs
405 E 7th St
12am - The Twelves http://www.myspace.com/thetwelves
Thursday, March 19
Momo’s
618 W 6th St
All Music is World Music Showcase
8pm - Pato Fu
Emo Jr’s
603 Red River
8:50 - Garotas Suecas http://www.myspace.com/garotassuecas
Friday, March 20
Copa
217 Congress
WOMEX Showcase
9pm - La Pupuña
The Rio
301 San Jacinto Blvd.
10pm - Cassim & Barbaria http://www.myspace.com/cassimf
Opal Devine’s
700 W 6th St
11pm - S.O.M.B.A. http://www.myspace.com/sombabh
AFTER HOURS CAIPIRINHA PARTY -- Palm Door
401 Sabine St
Sponsored by Green ShoeLace & Three Olives
0:30am - Calumet-Hecla (USA) http://www.myspace.com/calumethecla
1:15am - Nancy (Brazil)
2am - Pterodactyl (USA) http://www.myspace.com/pterodactyl
2:45am - Holger (Brazil) http://www.myspace.com/myholger
3:30am - Starfucker (USA) http://www.myspace.com/starfuckerss
4:15am - Max Tundra (UK) http://www.myspace.com/maxtundra
5am - Los Pirata (Brazil) http://www.myspace.com/lospirata
Saturday, March 21
DAY PARTY -- Central Presbyterian Church
200 E 8th St
New Singer/Songwriters from Brazil!
2pm - Tita Lima
2:40pm - Stephanie Toth http://www.myspace.com/stephanietothmusic
3:15pm - Erika Machado
3:50pm - Kristoff Silva http://www.myspace.com/kristoffsilva
4:25pm - Cassim & Barbária
Copa
217 Congress
9pm - Alexandre Grooves http://www.myspace.com/alexandregrooves
1am = Kristoff Silva
Fuze
505 Neches
8pm - The River Raid
9pm - Los Pirata
Club 115
115 San Jacinto Blvd
9pm - Holger
Opal Divine’s
700 W 6th
10pm - Café Funque http://www.myspace.com/cafefunque
Maggie Mae’s
323 E 6th St
Midnight - Vinil Laranja
vale notar:
1. Desta vez a BM&A marca presença não só como expositora na feira, mas apoiando algumas festas extra-oficiais, como a tarde na Central Presbiterian Chuch
2. A festa Caipirinha After Hours promete ser uma demência. Vai ter caipirinha grátis, vai durar a madrugada toda, brasileiros como Holger e Nancy tocando ao lado de gente como Max Tundra e Starfucker. De quebra, ouvi dizer que um DJ do Neu vai tocar entre as bandas
3. O único show do Garotas Suecas neste calendário, passado pela assessoria contratada pela BM&A é o oficial, mas, pelo que ouvi do empresário deles, eles vão fazer umas sete apresentações. De longe, é a banda mais brasileira com mais destaque no festival
4. A presença do Pato Fu ainda não tá 100% certa
2 de mar. de 2009
já que comecei
Falando em lances nascidos na Colômbia, toma essa: Africolombia. Mas vai com cuidado porque pode ser uma viagem sem volta.
charanga'n'bass
Não é novidade, mas demorou pra eu embarcar. Agora fudeu, ando soterrado no mundo da cumbia digital. O gênero pode ser considerado uma espécie de resposta latinoamericana pro dubstep. Em comum, o baixo como eixo central das músicas, bpms lá embaixo, e a construção de um novo gênero eletrônico calcado em elementos pré-existentes. Tá mais próxima da cumbia roots do que da cumbia radiofônica, a axé music da América Latina. São produtores vindos do México, Califórnia, Peru, Colômbia (onde nasceu a cumbia), Bolívia e, principalmente, Argentina, encaixando o estilo num contexto maior de música eletrônica global DIY que inclui o kuduro, o funk carioca, o tecnobrega, o reggaeton, o dubstep, o grime, o crunk, o e até lances trasitórios, como o dancehall de Uganda e o grime africano. Um dos principais disseminadores do gênero é o DJ/Rupture e sua Soot Records, ao lado de selos como o americano Bersa Discos e o argentino ZZK. Vai nessa que vale a pena. Mais informações, no Guardian e na Fader.
pro fim de tarde
"You Can Call Me Al" - Paul Simon
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